O livro Memórias de Izaura narra a história de povos sertanistas que se adentravam mata adentro rumo ao sertão do Centro-Oeste Goiano a partir da década de 1940 advindos do nordeste em busca do sonho de uma vida melhor. Nesta, é retrata a constituição da matriarca Mariana e, após sua morte a ascensão de Izaura como símbolo de mulher guerreira e a frente de seu tempo. Trazem narrativas a partir de uma família, como representatividade de uma sociedade que se construía naquela época em que se fundamentavam os pilares para as próximas gerações. A narrativa histórica, a partir do romance entre Izaura e Manu, se consolida como obra historiográfica na qual se apresentam a história de quem viveu o tempo e o espaço ao qual é descrito. Revela a trajetória de famílias sertanistas com seus medos, as a relações com as tragédias e a morte que se fazia presente. E, descreve o ímpeto do casal protagonista em pactuar-se no desejo de criar seus filhos mesmo sob qualquer dificuldade. Em 'Memórias de Izaura" as vivências de uma família 'sertanista’ são descritas em expressões de agradecimentos e lições de vida. História e literatura se fundem, num processo de simbiose, na qual a mimeses permite a representação dos heróis. E, assim se faz a obra: Izaura: Trajetórias de lutas & vivências de famílias sertanistas.